domingo, 5 de dezembro de 2010

Adoção de cachorrinha

Cachorrinha para doação, cor preta, patas grandes, filhote, linda... Urgente, está em lar provisóro

sexta-feira, 11 de junho de 2010

EnTre a Cruz E o DeSeJo- por Vivien Honsi ( romance-ficção)




Entre a Cruz e o Desejo

Capítulo I



A tarde descia com seu explendor, colorindo o céu em tons vivos e a lua estava prestes a surgir no horizonte, Anabele seguia seu rítmo de vida, como todos que residiam numa pacata cidadezinha interiorana. Já se ia o outono derrubando folhas secas ao chão, deixando um brilho como ouro pelos caminhos; era meados de 1948.
Esse ar dourado do ano enaltecia ainda mais a fisionomia de Anabele, uma jovem simples, de uma fragilidade e delicadeza hipinotizante, escondia atras disto uma beleza fora do comum, diria angelical, dona de olhos firmes e concentrados, embora com uma suavidade e inocencia que seus dezesseis anos lhe contemplavam.
Tinha consigo uma determinação, atingir um objetivo que ha anos vinha traçando em sua mente e a cada dia se reforçava, amadurecia e chegara a convicção, porém não sabia a maneira mais eficaz de contar a seus pais; filha unica de um casal de meia idade, suas idéias e opiniões contrastava tanto com a sua época quanto com os proprios pais.
Enquanto varria as mesmas folhas que embelezavam o local, cogitava sobre o assunto que a assolava, pois sua intenção não era mudar de idéia, e não queria magoar seus amados pais.Estava imersa em seus pensamentos, que nem ao menos percebeu a presença de seu namorado,Horácio, que interrompe seu segmento de idéias colocando uma rosa branca em suas longas madeixas negras. Absorta, deu um sobressalto e a flor escorregou como um algodão dos cachos bem feitos, e no chão deitou tranquila.
- Você me assustou!! disse Anabele com os batimentos cardíacos quase voltando ao normal.
- Desculpe não foi essa a minha intenção. Retornou Horácio com expressão de culpa.
Anabele sorriu, vendo o embaraço do namorado.
-Sabia que você fica ainda mais linda quando sorri?! Sem esperar resposta Horácio continua:- Afinal, qual o rumo que estava seus pensamentos? Deixou-a tão distante!
E agora! pensou Anabele.................
(continua)

Humanidade Perdida-por Vivien Honsi


Humanidade Perdida


Abre-se uma fenda no espaço
Enquanto os corregos escoam no mar
Barcos a vela nos rios moribundos a navegar
Procuram um sopro de ar
Mistérios, crença e costumes
Em um dia a se revelar, nas areias
dos olhos do povo
Uma cruz no ombro a levar

Carrega as lavas de marmore, nas conchas
das mãos calejadas
Ampara em seus braços cansados
A vida de um grande... gigante
Relança os fracos no fosso
Não importando se criança ou moço
Procurando tesouros ... fortuna
Descaso que leva a tudo

È na profundeza do mar
Ou na escuridão do Universo
Na mistura destes planetas
Quem sabe na visão do infinito!?
Continua a velejar nas aguas profundas
Os seus sentimentos vazios
Na ansia de um novo futuro
Segura a fria fortuna

Prisioneiros desta liberdade
Que alcança em luas e vidraças
As placidas vidas humanas
Correm a procura de nada
E em nada encontrarás
Mas se voam para a estrada da vida
Um dia procuram pousar.

by Vivien Honsi